terça-feira, 27 de junho de 2017

Anorexia: Uma questão de amor?

Anorexia
 Uma questão de Amor?¹
Renata Craviée F. Mendonça
Co-autora: Cristina Moreira Marcos²

Resumo: O artigo apresenta uma discussão acerca da anorexia em sua relação com a questão do amor e é fruto da participação na pesquisa: “As manifestações do ato e sua singularidade em suas relações com o feminino”. Trata-se de uma pesquisa financiada pela FAPEMIG e pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da PUC Minas, cujo objetivo principal é investigar as modalidades do ato e sua singularidade nas mulheres.
Abstract: This paper presents a discussion about anorexia in its relation to the question of love and the result of participation in the survey: "The manifestations of the act and its uniqueness in its relations with the feminine." It is funded by a research FAPEMIG, whose main objective is to investigate the modalities of the act and its uniqueness in women. Importantly, the author is in the final stages of preparation of Master Thesis: "The Women and Love: The Loving Lace in Contemporary" at PUC-MG.
Palavras Chaves: Anorexia, amor, feminino, sexualidade feminina, ato, falta, vazio, Outro.
Key Words: Anorexia, love, male, female sexuality, act, failure, emptiness, Other.


1.      INTRODUÇÃO
A investigação acerca da temática do ato e de suas relações com o feminino representam o foco de nossa pesquisa, deste modo, a clínica da anorexia-bulimia foi utilizada como meio de se pensar nestas questões, uma vez que, esta pesquisa pretende melhor elucidar a definição da anorexia e bulimia como patologias do ato. Veremos, contudo, que o pano de fundo que foi sendo revelado através da pesquisa envolve questões acerca do feminino em suas relações com o amor.
Importante esclarecer que esta clínica aponta  para  uma  peculiaridade   do sofrimento  localizado, sobretudo  na  dimensão  do  ato,  em  suas  diferentes modalidades tais como: acting-out e passagem ao ato e em diversas manifestações como

¹ Artigo apresentado na Semana de Psicologia como parte integrante da IV Semana de Ciência, Arte e Política na mesa redonda: “Construções Conceituais em Psicanálise: Modalidades do Ato e suas relações com a angústia e o objeto “a”. O evento foi realizado na PUC-Minas- São Gabriel no período de 17 à 22 de Setembro de 2012.
² Renata Craviée-Mestranda em Psicologia pela linha de pesquisa “’Processos Psicossociais” da PUC-MG sob a orientação da professora Cristina M. Marcos; Cristina Moreira Marcos- professora doutora da PUC-Minas e responsável pela pesquisa, Carla Derzi- professora da PUC-Minas, Juliana Meireles- professora da PUC-Minas, Carina Pescara e Cláudia Costa- estudantes de Psicologia da PUC-Minas, Maria Clara Mendonça-psicóloga (Membros participantes da pesquisa).

as auto-mutilações, tentativas de auto-extermínio, os silêncios que nos apontam um para além da recusa do alimento. Há uma prevalência do ato no lugar do significante, do dizer, ou seja, há uma troca do significante pelo gozo.
A proposta de pensarmos a interlocução do ato em sua relação com o feminino em Psicanálise nos conduz a necessidade de melhor fundamentarmos ambos os conceitos, o que faremos em seguida.

2.      DESENVOLVIMENTO

Sobre a dimensão do ato fundamental lembrar que conforme Lacan (1962-63) este se diferencia de uma simples ação motora. O autor em seu Seminário XV: “O Ato Psicanalítico (1967-68)” aborda o ato como algo inédito. Ele se baseia no texto freudiano: “Psicopatologia da vida cotidiana (1901)” e conclui que há no ato a revelação de um sentido para além do que se queira revelar. A partir daí, Lacan propõe ser fundamental pensarmos nas coordenadas simbólicas que regem as manifestações do ato.
O caráter inovador do ato nos aponta que a dimensão do significante, ou seja, do dizer é limitada, não expressa o todo do ato. A interlocução do ato com o feminino nos permite um manejo diferenciado das questões que se apresentam na clínica contemporânea.
Em relação ao conceito de feminino apresentaremos aqui uma versão freudiana e lacaniana acerca dessa temática. Ao acompanharmos o ensino freudiano nos deparamos com a temática própria da constituição da sexualidade feminina, isto é, o complexo de Édipo.
Freud aborda a sexualidade feminina a partir da lógica fálica, ou seja, a mulher seria aquela cujo falo, enquanto o significante da diferença sexual se encontra ausente. Deste modo, Freud preceitua que a saída feminina, por excelência, estaria do lado das mulheres que em uma tentativa de compensação a ausência fálica buscam o falo através do amor, ou melhor, do filho. Freud faz coincidir assim o feminino à maternidade.
Neste sentido, Freud aborda a questão da diferença sexual através da inscrição do falo, enquanto o significante da falta, do desejo e assim podemos pensá-la a partir dos significantes: “fálico” e “castrada”. O que está em jogo, portanto, é uma prevalência imaginária dos corpos, o que já nos oferece a pista de que há nos sujeitos femininos um imaginário que gira em torno de uma incompletude, de uma falta, enquanto que nos homens haveria um imaginário da completude.
Segundo Miller (2003, p.15) haveria entre os sexos uma comparação imaginária dos corpos, na qual, a mulher aparece como um ser privado, inferior, marcada por uma irremediável incompletude e o homem podendo ser pensado como completo.
Russo & Vallejo (2011, p.14) se utilizam de uma abordagem, na qual, a falta concernente aos sujeitos femininos é anunciada pela dimensão anatômica para aproximarem o feminino à dimensão do nada, isto é, para as autoras há na construção do feminino operada por cada sujeito diferentes arranjos de velar o nada e se apresentar como mulher.
Para Freud (1932) a posição feminina destacada como “feminilidade” é situada como um lugar passivo, lugar de objeto que a mulher encontra pela vertente de seu desejo de “ser amada”, é em nome desse desejo que ela se presta a ser o objeto de desejo do homem. Vemos então em Freud que o amor aparece como algo central ao psiquismo feminino no sentido de que a necessidade de elaboração da dimensão da falta, no modo concernente às mulheres, na forma como vivenciam a castração, como um fato consumado no real do corpo as conduzem à dimensão do amor, especialmente a busca por ser amada.
Com Lacan (1972-73) vemos surgir uma formulação inédita acerca do feminino, quando então ele ultrapassa, muito embora não anule, a vertente fálica e nos apresente a lógica do “não-todo” fálico, isto é, a dimensão do gozo feminino enquanto algo que escapa a dimensão significante, sendo a partir daí que este formaliza o registro do real.
A partir das fórmulas da sexuação (1973) e do Seminário XX: “Mais, Ainda (1972-73)” surge a ideia da mulher como desdobrável, ou seja, repartida entre a dimensão fálica, do “ser ou ter o falo”, pela qual, se inscreve na relação sexual e uma dimensão diversa, do gozo feminino como algo que a ultrapassa e do qual não soltam uma palavra. Neste momento, Lacan nos propõe que os seres falantes encontram-se sempre em um dos lados das fórmulas: do lado feminino ou do lado masculino, independente do sexo anatômico.
Questão fundamental para a nossa discussão acerca do ato em sua relação com o feminino é a investigação acerca dessa nova lógica do “não-todo fálico”, ou seja, do gozo feminino, que equivale a perguntarmos se podemos atribuir as atuações, muito presentes na clínica da anorexia/bulimia, a incidência dessa dimensão de gozo. Questão fundamental que tentaremos responder.
Outro aspecto para nós extremamente pertinente no que se refere a esta relação privilegiada dos sujeitos femininos com o amor é apontada por Lacan (1974) quando nos esclarece que é justamente por não possuírem um limite real da castração, como é para os sujeitos masculinos, que as mulheres são capazes dos maiores extravios, como frequentemente nos deparamos na dimensão do estrago amoroso. Interessante que sobre isso, Lacan relata:

(...) Assim o universal do que elas desejam é loucura: todas as mulheres são loucas, como se diz. É justamente por isso que elas não são todas, isto é, não loucas-de-todo, antes conciliadoras: a tal ponto que não há limites às concessões que cada uma faz para um homem: de seu corpo, de sua alma, de seus bens. (Lacan, 1974, p.70)

Assim podemos afirmar que os sujeitos femininos possuem uma relação privilegiada com o amor, na medida em que, há um intenso anseio nesta direção, parecem transformar o amor que é algo da ordem da contingência em algo da ordem da necessidade, deste modo, elas admitem uma concessão sem limites afim de atingir a posição de “ser amada”.
Observamos ser muito comum a emergência da anorexia/bulimia na fase da adolescência, em um momento de encontro dos sujeitos com o real do sexo, ou seja, com a inexistência da relação sexual, na medida em que, não há complementariedade possível entre os sexos. No que toca aos sujeitos femininos o assunto torna-se espinhoso, pois não há significantes que possam nomear o feminino, que possam direcionar como deve responder uma mulher às questões colocadas pelo outro do amor.
Recalcati em “A Última Ceia: Anorexia & Bulimia (2007)” nos aponta a relação proeminente que há entre a manifestação da anorexia e o terreno da sexualidade feminina, o processo de sexuação do sujeito. Enfatiza a perda do objeto de amor materno pela menina como objeto de amor e de identificação, o que coloca em perigo a constituição narcísica do sujeito:

“Na adolescência as meninas se deparam com o gozo sexual e o enigma do desejo do Outro correndo o risco assim de se sentirem submetidas a uma impotência radical, porque estão vinculadas a imago materna e assim buscam sua marca no objeto” (Recalcati, 2007, p.131)

A problemática anoréxica-bulímica nos indica a incidência do vínculo originário com o Outro materno que não por acaso na adolescência surge em um momento de mudança no corpo real e no objeto de amor. Recalcati (2007) aponta que há aí uma permanência do sujeito no regime do desejo da mãe, mas por outro lado, uma intenção de subverter esse desejo. A escassez do pai, como significante da lei, mas também do homem, objeto causa de desejo da mãe deixa a menina e futura mulher a mercê do desejo da mãe.
A anorexia, uma patologia do ato, se apresenta como uma reação a esse vínculo de devoração com o Outro materno, introduzindo o nada como um objeto separador. As estratégias fóbicas na relação do sujeito com o objeto comida são um modo de proteção contra a angústia de ser devorada. As atuações representam uma chamada, um apelo à entrada do pai.
Recalcati (2007) sustenta que a anorexia é uma posição do sujeito estruturalmente relacionada à feminilidade. A afinidade estrutural entre a anorexia e o feminino concerne sobre toda a essência do discurso amoroso:

Por amor, para ser a única, a própria para o Outro, no desejo do Outro, uma mulher pode chegar a consumir sem reservas o próprio ser. Essa dissipação sem medida, esse desgaste infinito na paixão amorosa mostra a irredutibilidade do discurso amoroso na relação com o regime do gozo fálico de ter, ao qual, se consagra o homem....Para obter o signo do amor, o sujeito pode chegar ao extremo de consumir todo o seu ser, pode fazer do seu ser um montão de ruínas. (Recalcati, 2007, 134)

Com muita frequência observamos que uma demanda infinita por um signo de amor inverte-se em seu contrário, resistindo a toda dialética e tornando-se estrago, ódio puro, rechaço sem apelação do Outro. Para Recalcati (2007) o estrago do lugar do amor é um tema que concerne à anorexia contemporânea que não se apresenta como uma clínica do signo, mas antes como uma clínica do vazio.
Recalcati (2003) aborda a clínica do vazio a partir do que chamou de clínica psicanalítica contemporânea, são os denominados “novos sintomas” que aparecem como efetivamente irredutíveis ante a lógica que preside a constituição neurótica do sintoma. A clínica do vazio se refere, portanto, a essa irredutibilidade. Os novos sintomas não são definidos a partir do caráter metafórico, enigmático e cifrado que adquire o retorno do recalcado, mas antes a uma problemática que afeta diretamente a constituição narcísica do sujeito, trata-se de uma prática de gozo que parece excluir a existência mesma do inconsciente, no sentido de que não há um intercâmbio com o Outro sexo.
O que se verifica é uma desconexão entre o sujeito e o Outro. Segundo Recalcati (2003), são distintas declinações que podem assumir o rechaço do Outro na Contemporaneidade, a partir da queda da função subjetiva do complexo de édipo. Segundo Miller, citado pelo referido autor, o Outro contemporâneo é justamente a promoção do objeto-plus de gozar, “objeto a”, que adquire o traço do ideal em eclipse.
Recalcati (2007) responde a nossa interrogação sobre uma possível relação entre o gozo feminino e as atuações na anorexia. Segundo ele, a anorexia não é uma expressão do Outro gozo. O corpo anoréxico não encarnaria de nenhuma maneira o Outro gozo da feminilidade, sendo antes uma degradação desta, se apresenta como fora do sexo, assexuado, alheio à diferença sexual. Trata-se antes de uma dificuldade extrema de subjetivar o corpo enquanto feminino. A anoréxica manifesta o estrago amoroso no corpo próprio, anulando toda a dimensão da sexualidade feminina, tornando-se um corpo esquálido.
Lacan em seu Seminário XI: “Os Quatro conceitos fundamentais de Psicanálise (1964)” aborda a anorexia como a demonstração clínica da irredutibilidade entre o objeto que causa o desejo e o campo do Outro, isto é, há um abismo entre o campo do sujeito e o campo do Outro. A anoréxica se alimenta de modo voraz do objeto nada, que é justamente o estatuto afirmativo de objeto, substância de gozo que habita o corpo. Ela produz um duplo movimento: fechamento em relação ao Outro e satisfação independente, nirvânica e auto-destrutiva, podendo levá-la à morte.
O que se observa nas atuações é justamente a expressão de um indizível, de algo diante do qual, os sujeitos silenciam, assim torna-se fundamental para o analista encontrar no ato o seu sentido de palavra. Percebe-se ainda que há uma re-localização do sujeito, uma re-costura após a prática do ato. No acting-out há um endereçamento ao Outro, na passagem ao ato há um corte, uma recusa do Outro. Ambas as modalidades do ato aparecem nas três estruturas clínicas: neurose, psicose e perversão.

3.      CONCLUSÃO

A partir das formulações realizadas podemos concluir que feminino e amor encontram uma aproximação justamente por ambos serem atravessados pela falta e assim os sujeitos femininos ao possuírem um intenso anseio em direção ao amor o transformam em algo da necessidade, se entregam sem medidas, podendo levar ao pior, à devastação amorosa.
A clínica da anorexia/bulimia desvela questões relativas à sexualidade feminina e ao amor. Comumente observamos uma demanda de amor infinita endereçada ao Outro materno e como uma saída possível um apelo ao pai. As frequentes atuações podem obedecer a uma lógica não-toda fálica ou toda não-fálica. De modo que é fundamental interrogarmos em cada caso clínico como estas funcionam, qual a função do ato, quais os arranjos e saídas encontradas por cada sujeito. O que se observa é que o que escapa ao gozo materno, o que desse gozo não é tributário ao falo torna-se devastador na relação mãe-filha.
Podemos dizer que os sintomas anoréxicos apontam mais para a direção do ato, do fazer do que para a dimensão do dizer. Afetam uma prática de gozo desvinculada do inconsciente. Neste sentido, podemos nomeá-la como um “novo sintoma”, uma manifestação da clínica do vazio. Muito embora, também possam surgir em uma dimensão da clínica da falta, isto é, enquanto um sintoma neurótico.
A partir de uma identificação com o nada, a anoréxica constrói uma estratégia de separação do Outro. Muitas vezes, se apresenta como um esqueleto, uma morta-viva e assim se diferenciam do feminino, no qual, não se pode afirmar uma identificação ao objeto.
A anorexia seria então uma enfermidade do amor? Há uma recusa do alimento que desvela, contudo, uma recusa do feminino, do laço com o Outro, da sexualidade, se trata de uma posição específica do sujeito na sua relação com o Outro e com o gozo. Observa-se aqui o corpo como o próprio palco da devastação amorosa. A recusa do Outro é traduzida em ato, o que justifica sua nomeação como uma patologia do ato podendo ser pensada, portanto, também como uma patologia do amor. A parceria escravizante do sujeito com o alimento o elide de sua relação com o Outro.






















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